segunda-feira, maio 21, 2007

Devolva o Neruda que você me tomou e nunca leu!

POEMA 10

Nós perdemos também este crepúsculo,
Ninguém nos viu à tarde com as mãos unidas
Enquanto a noite azul caía sobre o mundo.

Vi de minha janela,
A festa do poente nos montes distantes

Às vezes, qual moeda,
Acendia-se um pouco de sol em minhas mãos.

Eu te recordava com a alma apertada
por essa tristeza que conheces em mim.

Então, onde estarias?
Junto a que gente?
Dizendo que palavras?
Por que me há de vir todo esse amor de um golpe
Quando me sinto triste e te sinto distante?

Caiu-me o livro que sempre se escolhe ao crepúsculo,
E como um cão ferido rolou-me os pés a capa.

Sempre, sempre te afastas pela tarde,
até onde o crepúsculo corre apagando estátuas

5 comentários:

Anônimo disse...

Do Neruda, gosto particularmente de..."Jardim de Inverno", é esse o nome? que o Trunkael me deu, só que sumiu. Gosto menos do Neruda político, apesar que o primeiro poema do..."a uva e alguma coisa" é interessante.
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Você vê que eu não lembro nome de coisa nenhuma. É a hora. Perdoa-se.

Canimo disse...

Trunkael? Muito prazer!

Anônimo disse...

Você não conhece o Trunkael, pois é, que coisa: http://trunkael.blogger.com.br - amigo de faz tempo.
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O conto que eu disse? Ah, essas coisas demoram. A idéia tem que amadurecer, ser criticada. Há outras na fila. Mas ela sai.

tau disse...

Tô todo estropiado, minha cara.. negrone e brancone não vejo há mais de um mês, dormindo em aeroporto, viajando e tocando a empresa sozinho depois que todos os meus companheiros de cubiculo do poder tiraram férias juntos... tô pra dar três tiros aqui, mas em 2 semanas EUUUU saio de fériaaas!!!!

Aí prometo voltar a responder ao mundo exterior...

Beijo!

Mauricio disse...

beijo de boa semana