sábado, janeiro 27, 2007

Turista encontra rã em picolé na Bahia



Um turista encontrou uma rã dentro de um picolé comprado em uma sorveteria na Bahia. O animal só foi notado depois da primeira mordida. O Homem fez uma denúncia a Vigilância Sanitária e o estabelecimento tem 30 dias para se defender.
Ao olhar o sorvete o cliente notou algo bem diferente no meio da sobremesa. Então ele colocou o produto dentro de um saco plástico e esperou descongelar. Depois de alguns minutos ele notou que era uma pequena rã.
O dono da sorveteria confirmou que nessa época aparecem muitas rãs na região, mas negou ter sido algum ato premeditado.
Fonte: Terra

Alguém tem dúvida que isso aqui é uma selva? O que é isso minha gente? O máximo que já encontrei - visível - foi uma lesma, comprovação que eu estava me alimentando de algo cultivado numa horta biológica, dentro dos padrões da agricultura alternativa, ou seja, um produto adubado e defendido organicamente. O asco foi o mesmo...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Saia justa


Hoje passei por um aperto. O que um coração que acorda sobressaltado com uma agenda que tem que ser cumprida à risca em mais ou menos dez horas do dia pode esperar? O jeito foi tentar, eu disse tentar, relaxar! A primeira lição me deu um mineiro maluco que encontrei no trabalho hoje: " mesmo com meu pós-doutorado, numa hora de decisão eu prefiro lembrar de como saía dos entraves quando tava lá em Minassss e era apenas um menino." No trabalho foi moleza. Um leão, dois, três... todos mortos ao final das seis badaladas das 18 horas. Perai. Mas e agora? Tudo resolvido nesse âmbito, mas e agora? Então, o que a minha experiência podia fazer prá me ajudar a responder uma pergunta simples e de certa forma desejável que me fizeram hoje? Difícil. Um exagero de emoções, fantasias, borboletas no estômago, como diz a minha fiel escudeira e partner na tese da bala juquinha. Primeiro passo: exercício ergonométrico do sim, não, talvez - a minha cervical precisa disso. Depois: olhar pra carinha assustada do Daniel Brühl no meu ima do Goodbye Lenin (miss you Jorge, miss you Bonn). Entrar clandestinamente no msn da IBM e procurar auxílio astrológico-psicopático para resolver a questão das Lepidópteras diurnas que enchiam meu estômago. A ajuda extra, apesar de imprescindível, não disse nada além daquilo que eu queria ouvir, e mais ainda, disse exatamente o que eu iria fazer - com ou sem consulta. Depois de tudo isso, fica apenas a seguinte questão: alguém aí já observou o vôo das borboletas? Espero que concordem comigo que é difícil saber qual será o próximo movimento. Totalmente inusitado...

Alguns acreditam que as borboletas são fadas disfarçadas em insetos. Outros dizem que são almas de recém-mortos que ainda vagam neste mundo, antes de ir para a morada final. Os Waiãpi, índios do Amapá, afirmam na lenda da Mairi, que após o cataclismo que exterminou os habitantes da região, os sobreviventes caminharam até à orla marítima, onde bandos de borboletas teciam uma gigantesca renda, unindo o longínquo mar ao céu azul.

A alma dos mortos não me atrai. Eu fico com a versão de que elas são fadas. Mesmo tendo prensado muitas delas entre meus livros, espero que essas borboletas continuem trazendo coisas boas e vôos inusitados. Nos estudos entomológicos dizem que elas duram dias ou semanas apenas, quero que as minhas durem mais. Quem sabe um mês?
O mineiro maluco disse também: antes de tomar um café beba um copo d`água para poder saboreá-lo melhor. É isso que vou fazer.

Ah, na foto tá o melhor café que eu já tomei na minha vida! O tal do mineiro ia ficar maluco de vez se eu contasse pra ele que esse aí é irlandês. A melhor receita do mundo com Café du Brésil.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Meu filme não existe

Adoro os travessões do Artur Xexéo, e daí? Na coluna da revista de Domingo, edição de ontem, ele exagerou! Não falo dos travessões, acho eles um charme. Ele faz uma lista de filmes 2006, na matéria do final de ano, estimula réplicas - exatamente o que ele e a torcida de jornalistas tricolores quer! Um cara , por exemplo, diz que ele esqueceu a sensível crítica ao american way of life Miss Little Sunshine (imperdoável) . Mas o Xexéo aceita essa e parte prá cima do leitor que fez a seguinte pergunta: você poderia me dar uma relação , ou coisa assim, dos filmes que existem? Resultado: meu nobre coleguinha, cai de pau em cima do distraído leitor. Brinca com a questão dos filmes que existem e não existem. Pô, o cara queria uma fonte pra saber de todos os filmes que foram lançados, ele não estava se referindo aos que nunca existiram... Sei lá, pensando bem o Xexéo tá certo, como sempre! Desculpem, forcei a barra hoje, não dava!

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Entra em cena hoje meu amigo Adelino! Ele está recuperando o passado! Tudo que passa pela frente dele se transforma de papel fotográfico em material digital! Depois, algumas de material digital em imagens wahrólicas e mais adiante ainda em emoções inimagináveis! Hoje fui vítima do Adelino!

Our life together is so precious together,
We have grown - we have grown,
Although our love is still special,
Let's take our chance and fly away somewhere alone,
It's been so long since we took the time,
No-one's to blame,I know time flies so quickly,
But when I see you darling,
It's like we both are falling in love again,
It'll be just like starting over - starting over,
Everyday we used to make it love,
Why can't we be making love nice and easy,
It's time to spread our wing's and fly,
Don't let another day go by my love,
It'll be just like starting over - starting over,
Why don't we take off alone,Take a trip far, far away,
We'll be together on our own again,Like we used to in the early days,
Well, well, well darling,
It's been so long since we took the time,
No-one's to blame,I know time flies so quikly,
But when I see you darling,It's like we both are falling in love again,
It'll be just like starting over - starting over,
Let's take our chance and fly away somewhere alone.

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Mar e terra serve bem à beça!


Boa caipirinha, boa pizza, cenário perfeito pra o que eu espero de algum lugar! Paredes em cores vibrantes, muitos micas pra minha coleção, jogo americano condizente com uma jornalista que não vive sem música ! Mas fica uma pergunta: pra que aquela parafernália na hora de alguém fazer aniversário? Por favor, eu vim aqui relaxar depois de um dia hiper corrido! Só quero beber alguma coisa e provar dessa pizza tão famosa e realmente maravilhosa! Não mais que de repente, a luz se apaga, Fake tales in San Francisco é interrompida pelo Louis Amstrong , o Nat King Cole, ou o que valha, cantando Happy Birthday to You! Os garçons alucinados gritando, assobiando, batendo palma com um bolinho na mão seguem em direção à mesa da vítima! Help me, eu tava falando de outra coisa com meus amigos, cantarolando baixinho a música que tinha tudo a ver , curtindo as cores daquela caipirinha de morango, tirando fotos engraçadas e de repente participo do aniversário de alguém a 10 mesas da nossa! Como bem mereço o apelido: reclamônica. O saldo foi positivo, o atendimento bem legal, a caipirinha apesar de boa foi uma só, talvez com duas eu teria aguentado o 16 de janeiro de outro jeito! That´s it!

quarta-feira, janeiro 17, 2007

99 sonhos...


Tô num quarto de hotel ouvindo 99´s Red Balloons no meu mp3. É, é sim, aquela mermo, da Nena, 500 anos atrás - neunundneunzig rot Baloons! To one by one they will gone...oder Luft Baloons? Hoje encontrei com tanta gente que a essa hora da madruga tô tonta de tanta informação. Everyone is Captain Kirk. I could find a souvenir just to prove that I was there.... Encontrei tanta gente, tantas mensagens, tanto ruído e agora tô sem sono e sem ninguém pra conversar. Que saco! Tut mir leid, mas hoje vai ser assim...meio nonsense, e logo o segundo post! I think of you and let it go. Descobri o pôr-do-sol em SP.
Der Kugelschreiber und der Stuhl!
That´s all folks!
Bis morgen!

domingo, janeiro 14, 2007

Tema margarida...Que difícil a métrica


Dias atrás estava sentada num bar sozinha esperando uns amigos. Pô que gente "pontual" !!!! Gastei todas as possibilidades de foco que o lugar apresentava prá me distrair na espera e na condição tímida de parecer que todos me olhavam ali. Enrolei o máximo que pude pra pedir alguma coisa. Não deu... Depois de uma hora pedi um vinho. Efeito imediato, logo me veio à cabeça o tema que meu amigo Marcelo tinha me mandado. Uma música pequenininha que ele fez pra ser usada em looping numa peça de teatro infantil - Tema Margarida. Comecei a lembrar da música, peguei um guardanapo (ai que tristeza é sair com as minhas bolsinhas pequenas e não trazer nenhum dos meus bloquinhos, cadernetinhas e afins), e comecei a escrever uma letra pro "teminha". Exercício e só... Pelo menos afundei minha cabeça no pedaço de papel e no som da musiquinha que passava na minha cabeça. Esqueci dos tilintares de copos, zumzumzuns dos bate-papos e da preocupação dos garçons comigo - estava sentada sozinha numa mesa pra seis e a casa lotada. Tema Margarida, uma bonitinha lullaby, agora tinha uma letra. Os amigos chegaram, nos divertimos à beça. Altos papos. Casamentos desfeitos, casamentos em crise, homens, mulheres, independência, dependência, mudanças de ritmos, mudanças de vida, genealogia, teatro, canto, mestrado, doutorado, a minha tese sobre cinema, a minha orientação, a academia, e daí em diante a memória foi se esvaindo. In vino veritas, mas ...depende da dose... Bebemos muito. Começou a sessão fotos loucas, até então todas dentro da normalidade, todos juntinhos ou abraçadinhos, agora era hora da experimentação. A noite acabou com o carinha que tocava na casa sendo expulso do "palco" pra dar lugar pra Renatinha e o Israel. Caminho de casa. Acordei e lembrei do meu compromisso com o terceiro setor. Fomos cantar pras crianças, no caminho perdi o guardanapo, achei hoje e descobri que a letra que fiz não cabe na música. Ponto zero. Como é difícil a métrica. Bye!