sábado, dezembro 29, 2007

Os incompreendidos





Título Original: Les Quatre Cents Coups
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 99 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1959
Direção: François Truffaut

Nesse confessionário público eu relato as sensações ímpares e pares que tive ao assistir "Os Incompreendidos", do meu cada vez mais amado Truffaut.
A figura intensa do menino, o patético pai e a mãe negligente e oportunista me tomaram pela mão. Novamente pude ter uma viagem daquelas que digo sem volta. E toda vez o mesmo sentimento: eu já vi esse "filme" antes.

Vi esse filme na vida do meu irmão, nos colégios pra meninos do meu pai, dos meus tios, os professores tiranos que não encarei, mas dos quais ouvi muitas histórias. Pude me ver nas crianças e suas múltiplas sensações diante do Lobo Mau e da Chapéuzinho. Pude me ver em todas as crianças que já vi e em todas que não tive.

O mar foi o limite e o olhar do menino, o olhar sério, intenso, foi como aquele último olhar que ao amanhecer me fitou, me jogou um beijo, murmurou eu te amo e partiu bruscamente como um inesperado FIN do cinema francês!

sexta-feira, dezembro 28, 2007

O réveillon é uma farsa!


Caros amigos,

Uma ansiedade toma conta de mim: não sei o que fazer dia 31 ! Não bastassem todas as outras preocupações, ainda mais uma! Que obrigatoriedade é essa?

Eu preciso confessar que não fosse o meu estado de férias ou de sítio, como queiram, não teria motivos pra ir a lugar algum na próxima noite de segunda-feira. Ah, sei! Sou um ET!!!! Vão dizer que tenho um humor ruim, estou frustrada com alguma coisa, sou uma pessoa deprimida e tal. Não, nada disso! Se fosse uma milionária viajava todo dia, fazia festas com champagne toda semana, só excluiria os fogos e não me vestiria de branco (visto melhor o preto). Todo mundo fica com essa coisa de refletir, que o momento é de traçar novos projetos, que o ano começa e com ele a esperança de dias melhores e tal.

A verdade é que 2007 foi o ano de "O Segredo". O livro, o filme e afins estouraram nas vendas e na pirataria em todo o país, mundo, sei lá! Um polianismo (risos) imperava nas rodinhas. Eu ganhei o livro e o filme no aniversário (maio), li e até tentei colocar algumas coisas em prática. Assisti a amigos fazendo daquilo uma cartilha, uma bíblia, um manual de sobrevivência em cima do caos. Em alguns o caos estava instalado na vida profissional, em outros na vida sentimental, em outros no desejo de resolver pendências antigas e tal. Pensem comigo: todo esse pessoal fazia um réveillon a cada dia! Portanto, a todo momento podemos recomeçar. Os leitores auto-ajuda que me perdoem. A única coisa que se precisa fazer é ter vontade. As vezes não queremos recomeçar nada e deixar tudo como está. Se você não for o autor(a) do movimento a vida se movimenta por você! A vida é dinâmica, gira, roda viva. O calendário é mera proforma.

Eu considero as minhas petit férias a pior hora pra prometer mudanças.

sábado, dezembro 22, 2007

É Natal - O Retorno


Qual é o seu problema?

Levou um pé?
Tá de TPM ?
Gastou todo o seu dinheiro comprando coisas que as pessoas não vão gostar só pra economizar e fazer a próxima viagem?
É Natal e você gostaria de estar em algum lugar cheio de gente que nunca que viu?

Caro leitor, seja qual for o motivo e para ajudá-lo a chorar mais e melhor, segue o meu remédio! E como diria a avó de alguém, não a minha, o que não tem remédio, remediado está!

Over time
I've been building my castle of love
Just for two
Though you never knew you were my reason

I''ve gone much too far
For you now to say
That I've got to throw
My castle away

Over dreams
I have picked out a perfect come true
Though you never knew it was of you I've been dreaming

The sand man has come
From too far away
For you to say come
Back some other day

And though you don't believe that they do
They do come true
For did my dreams
Come true when I looked at you
And maybe too if you would believe
You too might be
Overjoyed
Over love
Over me

Over hearts
I have painfully turned every stone
Just to find
I have found what I've
searched to discover

I come much too far
For me now to find
The love that I sought
Can never be mine

And though you don't believe that they do
They do come true
For did my dreams
Come true when I looked at you
And maybe too if you would believe
You too might be
Overjoyed
Over love
Over me

And though the odds say improbable
What do they know
For in romance
All true love needs is a chance
And maybe with a chance you will find
You too like I
Overjoyed
Over love
Over you

****

Eu queria colocar em forma de aúdio, mas ainda não sei fazer isso!
Vou ouvir aqui.

sábado, dezembro 15, 2007

Herois, reis, rainhas e síndromes de princesa

I, I will be king
And you, you will be queen
Though nothing will drive them away
We can beat them, just for one day
We can be Heroes, just for one day

And you, you can be mean
And I, I'll drink all the time
'Cause we're lovers, and that is a fact
Yes we're lovers, and that is that

Though nothing, will keep us together
We could steal time, just for one day
We can be Heroes, for ever and ever
What d'you say?

Du
Könntest Du schwimmen
Wie Delphine
Delphine es tun
Niemand gibt uns eine Chance
Doch wir können siegen
Für immer und immer
Und wir sind dann Helden
Für einen tag

Ich
Ich bin dann König
Und Du
Du Königin
Obwohl sie
Unschlagbar scheinen
Werden wir Helden
Fur einen Tag
Wir sind dann wir
An diesem Tag

Ich
Ich glaubte zu träumen (zu träumen)
die Mauer
Im Rücken war kalt (so kalt)
Schüsse reissen die Luft (reissen die Luft)
Doch wir küssen
Als ob nichts geschieht (nichts geschieht)
Und die Scham fiel auf ihre seite
Oh, wir können sie schlagen
Für alle zeiten
Dann sind wir Helden
Für diesen Tag
Dann sind wir Helden
Dann sind wir Helden
Dann sind wir Helden
Für diesen Tag

Dann sind wir Helden
We're nothing
And nothing will help us
Maybe we're lying
Then you better not stay
But we could be safer
Just for one day
Oh oh oh oh

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Reticências...

O blog que vos escreve é só uma forma de exorcizar os sentimentos. Como diz Raquel, minha prima pra lá de excepcional, isso aqui está cheio de enigmas que nem ela como fiel escudeira consegue desvendar.

Inauguro uma nova fase hoje: tudo será impessoal, porém claro! Confesso que será difícil pra mim e portanto não esperem postagens imediatas. Quem sabe nas férias, quando eu conseguir ler sobre economia e política, assistir tv e conversar pessoalmente com meus amigos reais? Inauguro também um novo blog que será desses de exorcizar, porém um segredo. Assim, ele será verdadeiro, humano, cheio de sentimentos de todos os tipos, sem que eu precise assinar e me expor.


BAD MOOD!

domingo, dezembro 09, 2007

Make it easy on yourself

Imagine o que o indivíduo estava sentindo quando escreveu essa letra e essa melodia!

Oh, breaking up is so very hard to do
If you really love him, and there's nothing I can do
Don't try to spare my feelings, just tell me that we're through

And make it easy on yourself
Make it easy on yourself
Cause breaking up is so very hard to do

And if the way I hold you, can't compare to his caress
No words of concilation will make me miss you less
My darling if this is goodbye, I just know I'm gonna cry
So run to him, before you start crying too

sábado, dezembro 08, 2007

A ruivinha



Hoje descobri que a ruivinha nunca fez parte das tiras do Schulz e por fim li um texto em que ela é mais uma das frustações que reiteram o personagem do pobre Charlie Brown.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Ouçam a música dessa casa

Dezembro chegou!


Só é feliz em dezembro quem tem menos de 12 anos e não ficou em recuperação na escola.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

A Rainha !!!!

Ontem assisti ao filme "A Rainha". Na época que estava nos cinemas preferi Marie Antoinette a ele, acho que por causa da trilha sonora inusitada, ou teria sido porque na Laura Alvim nunca tem lugar quando se chega em cima da hora? Depois saiu de cartaz. Ingenuamente entrei numa que "la película" contasse a biografia da rainha. Não era bem isso, e sim só os fatos em torno das atitudes dela diante da morte de Lady Diana. Realidade e realeza à parte, a fotografia é linda, as locações em Balmore são de chorar e a Helen Mirren é um espanto!