sábado, abril 21, 2007

Por falta de post novo passei a mão no texto da Lya Luft...


Caros amigos, *

Hoje era pra sair a homenagem ao meu querido pensador e mal-humorado francês Jean Baudrillard, mas minha dor de corno não permitiu falar sobre o mundo virtual, Matrix, Show de Truman e essas coisas. Desta forma, caiu sobre as minhas mãos o texto que sempre se escolhe ao crepúsculo e rolou-me aos pés a capa (parodiando o poema X do Neruda em 20 poemas de amor e uma canção desesperada). A Lya Luft fala da alma do outro. Entre as linhas se configura a tal estória: podemos conviver anos a fio nas mais diversas relações, mas sempre persiste o lado avesso que nunca se expõe nem se dissipa. Como agir com o outro se nem eu mesmo conheço quem sou? E a Lya falando das relações, dos ruídos comunicacionais e do silêncio, daquele que deveria ter sido rompido e do momento de calar. Sem muita pretensão acho que com 70 vou ter alguma coisa da alma da Lya Luft.

*Dez que têm o endereço do meu blog e os dois que lêem as bobagens que escrevo.

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