segunda-feira, agosto 31, 2015
Pode ser?
Ausências
Radio Saudade: Ausencias: Las cosas que nos faltan, cuántas cosas. Las que quedaron en el camino o nunca accedieron a él. Quien más, quien menos, todos llevamos una ...
domingo, agosto 30, 2015
Radio Saudade: Óleo de mujer con sombrero
Meu Esquema
O "esquema" era de um "Mundo Livre" pro sábado. Na mesma viagem de ter desejado ser a musa (música) do George pra Something, fui seca pra ouvir "Meu Esquema". Eu sei que o Fred 04 também não escreveu pensando em mim, mas eu viajo no que eu quero, ninguém tem nada com isso. E me lembro de quando eu era tudo isso pra quem não era tão bom compositor assim. Sambei, embolei, "frevi" , "trashei" e lavei a alma. Curtição total.
Meu Esquema
Mundo Livre S/A
Ela é meu treino de futebol
Ela é meu domingão de sol
Ela é meu esquema
Ela é meu concerto de rock'roll
Nação, minha torcida gritando gol
Minha Ipanema
Ela é meu curso de anatomia
Ela é meu retiro espiritual
Ela é minha história
Ela é meu desfile internacional
Ela é meu bloco de carnaval
Minha evolução...
Galega
Tento descrever o que é estar com você
Princesa
Todos vão saber que eu estou muito bem com você
Ela é minha ilha da Fantasia
A mais avançada das terapias
Meu Playcenter
Ela é minha pista alucinada
A mais concorrida das baladas
Meu inferninho
Ela é meu esporte radical
Poderosa, viciante, mas não faz mal
Meu docinho
Ela é o que meu médico receitou
Rivaldo Maravilha mandando um gol
Minha chapação...
Galega
Nem dá pra dizer o que é estar com você
Princesa
Todo mundo vê que eu sou mais...
sábado, agosto 29, 2015
Diário de uma sessão.
Aquela que antes sentava a beira do caminho esperando a interminável fila de álibis para fazer um movimento não existe mais - cresceu. Não estamos mais na idade dos jogos. Reajo firmemente como na lógica maffesoliana ao imperial determinismo isolacionista do "ou" e valorizo o "e". No game, no shame, no way. Não há meio termo, ser inteiro.
domingo, agosto 23, 2015
Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos
termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma
coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento
desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o
anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo,
além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na
forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência
religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença
religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar
para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a
cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística,
científica e de comunicação, independentemente de censura ou
licença;
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação;
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso
de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial;
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses
e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal
ou instrução processual penal;
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou
profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei
estabelecer;
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado
o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de
paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar,
permanecer ou dele sair com seus bens;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em
locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde
que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o
mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade
competente;
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada
a de caráter paramilitar;
Etc.
E por ai vai este importante capitulo da Constituição Brasileira. Seria otimo que a educacao de direitos humanos estivesse na escola, nas aulas de história ou especificamente. A Intolerância precisa ser tratada socialmente. As crianças precisam saber disso, a academia precisa educar como premissa e só depois formar para o trabalho. Esta escrito, foi combinado e o combinado não sai caro. Os direitos e o desenvolvimento humanos tem que ser para todos.
Encontros e despedidas
A fase de colheita acabou. Um pedaço do amor, a quem as distâncias não interessam, volta pra longe. A primavera chegará sem a menor dúvida, é o argumento, é quase uma oração. Sobreviveremos ao processo de saudade? Isso significa: nos encontraremos todos novamente? Esperamos que sim. Talvez o meu discurso seja outro, o vocabulário do pequenino maior, as experiências expandidas e esclarecedoras. Meu grande desejo é ver isso amadurecer. Os anos passarão em centímetros para alguns e em rugas para outros. Até o mais breve possível. E que o amor , esse desinteressado por barreiras físicas, esse que move o mundo, não nos esqueça jamais.
segunda-feira, agosto 17, 2015
Fernando Pessoa escreveu
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.)
domingo, agosto 09, 2015
Se eu soubesse contar um conto
Em 2004, o Nelson me deu um livro que diante dos tumultos dos meses vindouros ficou esquecido num canto qualquer da estante. Caberia aqui a metonímia do Chico, mas não é do Neruda é do Garcia Marquez. Ontem, mais no clima de Olhos nos Olhos, o livro coube direitinho no meu banco de jardim, no solzinho depois do almoço. Enfim, achei no Como Contar um Conto, o Ladrão de Sábado. Queria tanto escrever bem assim. Como era de se esperar virei Ana, me apaixonei por Hugo e não vejo a hora de chegar o próximo final de semana. Acho que ler no sol faz mal.